terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Precariedade domina pólos da Ufal

Dois anos depois da implantação do projeto de interiorização, estrutura continua funcionando de forma improvisada

Por:MARCELO AMORIM - Repórter


Palmeira dos Índios – O projeto de interiorização do ensino universitário público federal em Alagoas, com a criação do campus da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) em Arapiraca e seus pólos nas cidades de Palmeira dos Índios, Penedo e Viçosa é apresentado pela reitoria da instituição como inovador e modelo para outras universidades no Brasil. Porém, passados mais de dois anos de sua implantação, o que se pode constatar são problemas que vão desde a falta de professores e de espaços adequados para as aulas até questões como o acesso à internet, a aparelhos de telefone e fax.
E embalada pelos recursos do plano de reestruturação e expansão das universidades federais, o Reuni, a reitora da Ufal, Ana Dayse Dorea, anuncia a criação de mais um campus no município de Delmiro Gouveia, previsto para funcionar a partir de 2010. E por falar em recursos, esse é um tema que parece só interessar a quem o administra, não dizendo respeito, neste caso, a professores, funcionários e alunos da instituição, mesmo se tratando de verba pública.


Alunos de todos os cursos sofrem com deficiências


Arapiraca - A instalação do campus da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) no interior contou com o apoio das prefeituras dos municípios, que doaram terrenos e prédios para abrigar, em sua primeira fase, os 16 cursos ofertados em Arapiraca, Penedo, Viçosa e Palmeira dos Índios. Mas, passados os dois primeiros anos, os espaços não são mais suficientes para atender à nova demanda de estudantes que aguardam o resultado do vestibular. Terão de ser construídas mais salas de aula, em todas as sedes, para abrigar os novos acadêmicos.
Isso sem falar nas dificuldades de ordem estrutural já existentes, como a carência de laboratórios, bibliotecas, restaurantes, residência universitária, entre outras questões mais simples como até mesmo uma porta de banheiro.


Livros só chegam atrasados em Viçosa


Viçosa - A Fazenda São Luiz, que hoje abriga o curso de Medicina Veterinária, em outras épocas era o local onde funcionava o curso de Agronomia, pertencente ao campus de Maceió. Apesar de funcionar numa estrutura antiga, o pólo de Viçosa dispõe de uma infra-estrutura em boas condições e adaptadas para atender aos alunos, professores e funcionários. Ainda assim será preciso construir mais salas de aulas, para receber os novos alunos no próximo semestre. A maior carência é a falta de um hospital veterinário, para permitir avanços no aprendizado e nas pesquisas. A burocracia também impede que os livros cheguem à biblioteca em tempo hábil.
“Os livros têm chegado depois que o aluno já cursou a disciplina. A burocracia para a compra ainda passa pela biblioteca central da Ufal, que fica em Maceió”, informa Giuliano Gustavo Lesnau, coordenador do curso de Medicina Veterinária.


Reitora afirma que 2009 será diferente ( pura hipocresia!)


Arapiraca - A reitora da Universidade Federal de Alagoas, Ana Dayse Dorea, garante que, a partir de 2009, os atuais problemas ocorridos no campus de Arapiraca e seus pólos devem ser solucionados. Além de anunciar a realização de novo concurso público para o mês de janeiro, ela informa que as obras de infra-estrutura em andamento e as que precisam ser realizadas, também devem ocorrer neste próximo ano. Para ela, os alunos não têm compreensão de como é lidar com recursos públicos.
“Temos que cumprir prazos e seguir cronogramas. A partir de 2009 iniciaremos a construção de novas salas de aulas, do ginásio poliesportivo e piscina no campus de Arapiraca, do hospital veterinário em Viçosa, assim como dar continuidade a segunda etapa das obras iniciadas”, assegura a reitora, ressaltando que “depende da liberação do orçamento”, mas que “toda a verba já está pronta”.



No pólo “avançado” de Palmeira dos Índios, estrutura está inacabada: guarita não tem porta nem serviço de vigilância.
Foto: Marcelo Amorim







Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/texto_completo.php?cod=139634&ass=59&data=2008-12-21


Maceió terá verba para assistência social!

Ministério do Desenvolvimento Social retoma envio de recursos para investimento em programas sociais como o Bolsa Família

Por: BLEINE OLIVEIRA - Repórter

Um ano e três meses depois, o município de Maceió é reabilitado para voltar a receber recursos federais destinados a programas de assistência social. Ontem, a Comissão Bipartite, responsável pelo acompanhamento e fiscalização dos investimentos nessa área, depois de constatar que foram atendidas as exigências básicas estabelecidas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e pela Lei de Organização da Assistência Social (Loas), decidiu aprovar o pedido de novo credenciamento encaminhado pela prefeitura da capital.
A prefeitura havia sido desabilitada em setembro do ano passado, quando, pressionada pelo MDS, a secretária estadual de Ação Social, Solange Jurema, informou que o gestor municipal não estava cumprindo regularmente as normas da política de assistência social.

Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/texto_completo.php?cod=139556&ass=11&data=2008-12-20

Saiu na GAZETA! Chuvas destroem campus da Ufal

É lamentavel essa matéria. entretanto isso só mostra o comprometimento de nossa digníssima reitora Ana Deyde com nós estudantes.

Veja a matéria divulgada no jornal gazeta de alagoas desta terça-feira (23/12/08).


Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/texto_completo.php?cod=139667&ass=11&data=2008-12-23

Chuvas destroem campus da Ufal!

Administração, coordenação, laboratório de informática e biblioteca ficaram sem telhas.

Arapiraca – As primeiras chuvas de verão que caíram no município de Arapiraca, na tarde de domingo, foram suficientes para mostrar a fragilidade do prédio da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que teve parte do telhado destruído, motivado também pela força do vento. Todo o setor administrativo e de coordenação, além das salas de professores, laboratório de informática e biblioteca quase ficaram sem telhas, o que provocou infiltração nas salas com dezenas de livros e alguns computadores.
Ontem, trabalhadores de uma empresa terceirizada iniciavam os consertos, enquanto que os materiais secavam ao sol. De acordo com a administrador do campus, Ranieri Costa, os danos não devem atrapalhar o calendário de atividades e o ano letivo vai ser encerrado esta semana, com finalização de provas para os 11 cursos de graduação ofertados no local. Ele não soube estimar qual o valor do prejuízo e até ontem ainda fazia o levantamento de toda a destruição.

Reporter: Marcelo Amorim

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

MEC desativa pólos de ensino a distância

O Ministério da Educação está desativando 1.337 pólos de educação a distância em todo o país. A medida resulta de amplo processo de supervisão em instituições de ensino desde o início do ano. A fiscalização apontou diversas irregularidades em pontos de atendimento presencial aos alunos, como ausência de coordenadores, falta de laboratórios de informática e de bibliotecas.

O MEC destaca a preocupação de impedir que os alunos matriculados sejam prejudicados. “Está mais do que provado que a educação a distância pode ser oferecida com excelência. Por isso, não podemos correr o risco de instituições ainda mal estruturadas ampliarem, de maneira desordenada, a oferta de vagas sem garantir os direitos dos estudantes”, disse o ministro Fernando Haddad.

O Brasil conta com 109 instituições que oferecem cursos de graduação a distância, das quais oito atendem a 416.320 alunos e representam 54,7% de todo o alunado da modalidade. Quatro delas já foram avaliadas e outras quatro passam pelo processo. A primeira etapa do processo de supervisão, em fase de assinatura dos termos de saneamento, abrangeu a Universidade do Oeste do Paraná (Unopar), a Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), o Centro Universitário Leonardo da Vinci (Uniasselvi), de Santa Catarina, e a Faculdade Educacional da Lapa (Fael), do Paraná.

“Iniciamos o processo com essas instituições justamente porque elas concentram o maior número de alunos e, também, o maior número de denúncias”, explicou o secretário de Educação a Distância, Carlos Eduardo Bielschowsky. O processo de supervisão está baseado nos decretos nº 5.773, de 9 de maio de 2006, e nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005.

A Unitins e a Fael, associadas ao Sistema Eadcon, dispõem de 1.494 pólos de atendimento. Desses, 1.278 terão de ser desativados. O Sistema Eadcon não está credenciado pelo MEC para oferecer cursos de graduação a distância — somente de especialização. “O Eadcon extrapolou. Participa do processo acadêmico de maneira inadequada”, afirmou Bielschowsky.

A Uniasselvi, que terá 60 de seus 93 pólos desativados, promove reestruturação em comum acordo com o MEC e vai reformular o processo de avaliação, além de aprimorar a infra-estrutura dos pólos remanescentes.

Revisão — Das quatro instituições, somente a Unopar não precisará fechar nenhum dos 357 pólos de apoio presencial. Entretanto, terá de limitar o número de vagas a 35 mil — redução de um terço do que foi oferecido este ano —, rever o material didático, contratar coordenadores de pólo, aprimorar o atendimento nos pólos, especialmente na questão da biblioteca, e reelaborar o sistema de avaliação.

No caso da Unitins, o vestibular está suspenso. Nas demais instituições, o número de vagas estará restrito durante o processo de saneamento. Todas terão um ano para se adequar aos requisitos de qualidade estabelecidos pelo MEC. Passam agora por avaliação a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), do Rio Grande do Sul; a Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), da Bahia; a Universidade Castelo Branco (UCB), do Rio de Janeiro, e a Universidade Cidade de São Paulo (Unicid).

Estão matriculados 60 mil alunos nos pólos desativados. Segundo Bielschowsky, eles podem ser transferidos para outros que estejam funcionando regularmente e sejam próximos do anterior. “Caso os alunos não possam ser transferidos, os pólos continuarão abertos até que os matriculados concluam os cursos”, esclareceu o secretário.

Os estudantes interessados em fazer curso a distância podem consultar a lista de pólos credenciados pelo MEC.

fonte: http://portal.mec.gov.br/seed/index.php?option=com_content&task=view&id=11664&interna=6

ASSISTENTES SOCIAIS DE TODO O BRASIL LUTA PELA REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO PARA 30h

Presidente do CFESS se reúne com senadora!

Em uma audiência no Senado Federal a presidente do CFESS Ivanete Boschetti e a assessora Cristina Abreu encontraram a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), relatora do PLC 152/2008. A parlamentar confirmou que o parecer é favorável ao projeto de lei, sem qualquer alteração. A matéria poderá ser apresentada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) no dia 10 de dezembro.


Foto:Ivanete Boschetti, presidente do CFESS e a senadora Serys Slhessarenko

O relatório de redução da carga horária de assistentes sociais vem sofrendo uma manifestação contrária da Confederação Nacional das Indústrias (CNI). Argumenta-se que a redução da jornada de trabalho provocaria desemprego. Ivanete entende que as empresas precisariam contratar mais assistentes sociais, o que levaria a uma diminuição do lucro dos empresários.

O CFESS prepara um documento com informações sobre a inserção de assistentes sociais no mercado de trabalho, para subsidiar a senadora na defesa do projeto de lei na CAS e numa contra-argumentação aos aspectos levantados pela CNI.

Ivanete assegurou à senadora Serys que colocará em prática estratégias de mobilização dos senadores para a aprovação do relatório. Antes mesmo da audiência no Senado, o CFESS havia encaminhado mensagem para todos, pedindo a aprovação.

Agora o CFESS vem articulando com os CRESS para que façam o mesmo, além de mobilizar assistentes sociais de suas regiões para que colaborem com essa estratégia. Quanto mais mensagens favoráveis ao PLC 152/2008 chegarem aos parlamentares, maiores as chances de um apelo popular ser atendido.

Leia o PLC 152/2008 em http://www.cfess.org.br/legislacao_projetos.php


Matéria completa, acesse: http://www.cfess.org.br/noticias_res.php?id=71

XI ENPESS está sendo realizado desde 1º de dezembro.chegaram em São Luís delegações de todo o país!

Teve início dia 1º até o dia 6 de dezembro , em São Luís, Maranhão, o XI ENPESS com uma intensa programação que pode ser verificada no folder do evento. São conferências, mesas redondas, encontro de editores de periódicos e grupos de pesquisa da área de Serviço Social, colóquios e, destacadamente, como o coração do ENPESS, a apresentação dos trabalhos dos pesquisadores. Até o dia 6 de dezembro São Luís será o centro principal do pensamento crítico do Serviço Social.

Maiores informações no site da ABEPSS: http://www.abepss.org.br/
"Quem não se movimenta não sente os grilhões que o prendem"
Rosa Luxemburgo

Contato: cadeservicosocialufal@gmail.com

GESTÃO 2009/2010 RUPTURA: Organizar para lutar...